quinta-feira, 13 de dezembro de 2018

ADOLFO AFONSO DA SILVA GORDO


ADOLFO  GORDO
Adolfo Afonso da Silva Gordo - Nasceu em Piracicaba-SP, a 12.08.1858, filho de Antônio José da Silva Gordo e d. Anna Blandina de Barros Silva Gordo. Bacharelou-se em Direito (1879) pela Faculdade de SãoPaulo, indo abrir escritório em Capivari, também naquele Estado, (...) onde, ao lado de Cesário Motta Júnior, dedicou-se à propaganda da República, organizando partido nessa zona paulista(Antônio Soares de Araújo, Dicionário Histórico e Geográfico do Rio Grande do Norte, p. 7). Foi o primeiro governador nomeado pelo Governo Provisório (30.11.1889), tomando posse a 6 de dezembro daquele ano, muito embora Pedro Velho (V. “MARANHÃO, Pedro Velho de Albuquerque”, Século XIX)o tivesse feito, já, em 17 de novembro do ano anterior, após recebertelegrama oficial do Ministro da Justiça: Doutor Pedro Velho. Natal. Assuma Governo. Proclame República. (a) Aristides Lôbo. (Câmara Cascudo, História do Rio Grande do Norte, p. 208). Ao tomar posse, Adolfo Gordo passou a proceder como se não levasse em conta a anterioridade de Pedro Velho –conforme salienta o próprio Cascudo: No outro dia começou a legislar e o descontentamento espalhou-se. Acabou com a Comissão Executiva. O Decreto número 1 (como se Pedro Velho não o tivesse feito antes)anunciava a adesão do Estado à Federação, sinal que não tomava em consideração nada que se tivesse feito anteriormente(op. cit., p. 211). Em seguida dissolveu a Câmara Municipal, criando em seu lugar um Conselho de Intendência, composto por cinco membros (um outro decreto dissolveria todas as outras do Estado, substituindo-as por respectivos conselhos). Também foi Adolfo Gordo quem mudou o nome da cidade de Imperatriz para Martins e das Vilas do Príncipe e Imperial Papari para, respectivamente, Caicó e Papari. Emergencialmente, contratou os serviços do Dr. Amaro Barreto de Albuquerque Maranhão para construção da Estrada Natal-Macaíba, ofertando trabalho aos flagelados da seca oriundos do interior do Estado (a exemplo do que, atualmente, em situações semelhantes, ocorre com as “frentes de emergência”). A 8 de fevereiro de 1890 deixou o exercício do cargo, de que pedira demissão alegando grave incômodo de saúde (Antônio Soares de Araújo, op. cit., p. 7), sendo substituído por Jerônimo Américo Raposo da Câmara, então Chefe dePolícia, com autorização do Ministério da Justiça. Mais tarde foi deputado por São Paulo em várias legislaturas, chegando ao Senado Federal em 1913, em substituição a Campos Sales que havia falecido. Foi reeleito em 1921. Faleceu no Rio de Janeiro (29.06.1929), vítima de atropelamento, sendo sepultado em São Paulo.
Era casado com ALBERTINA DA SILVA VIEIRA DE CARVALHO ( 1832 – 1952), filha de Joaquim José Vieira de Carvalho e de Carolina de melo Xavier
Fonte:
Personalidades Históricas do Rio Grande do Norte (séc. XVI a XIX)
, Coordenação e redação Tarcisio Rosas. Natal: Fundação José Augusto
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Centro de Estudos e Pesquisas Juvenal Lamartine-CEPEJUL, 1999. Pág. 138 / 139.
FONTE – FUNDAÇÃO JOSÉ AUGUSTO

ADOLFO AFONSO DA SILVA GORDO


Adolfo Afonso da Silva Gordo nasceu em Piracicaba (SP) a 12 de agosto de 1858, filho de Antônio José da Silva Gordo e de Ana Blandina de Barros. Antônio José, português, veio para o Brasil aos 12 anos, deixando a família no Porto; aprendeu o ofício da agricultura e tornou-se fazendeiro. Ingressando na política, foi membro do Partido Liberal, vereador e presidente da Câmara Municipal da vila de Limeira; tornou-se também tenente-coronel da Guarda Nacional. Em primeiras núpcias desposou a viúva Francisca de Assis Negreiros, que fora casada com o capitão Manuel Ferraz de Campos Sales e que teve como netos o presidente Campos Sales, o propagandista da República Alberto Sales, e Maria de Carmo, que se casou com o também político republicano José Alves de Cerqueira César. Com Francisca Antônio José teve três filhos. Do segundo casamento, com Ana Blandina de Barros, teve seis filhos, sendo Adolfo o caçula. Três cunhados de Adolfo Gordo tornaramse políticos influentes: o presidente Prudente de Morais, casado com Adelaide Benvinda, o senador Manuel de Morais Barros, casado com Maria Inês, e o deputado Antônio Carlos de Ferraz Sales, casado com Rita.
Adolfo Gordo fez os primeiros estudos no Colégio São Luís, em Itu, e a seguir no Instituto
Santista, em Santos, dirigido por Augusto Freire. Também em Santos faleceu seu pai, quando tinha dez anos de idade. Em 1875 ingressou na Faculdade de Direito de São Paulo, único instituto de ensino superior existente na província, criado em 1827 juntamente com a Faculdade do Recife. A Faculdade de Direito foi seguramente um celeiro de políticos destacados que tinham o liberalismo como universo ideológico. Depois de formado, iniciou sua carreira profissional como advogado em Capivari, cidade próxima a Piracicaba. Nesse mesmo município foi eleito vereador. Transferiu-se em 1887 para São Paulo, mantendo uma banca de advocacia com o também político e republicano Antônio Mercado.
FONTE - INTENET

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